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 Jan 05

BRASIL TEM 12,3 MIL LOJAS DE BICICLETAS, REVELA PESQUISA DA ALIANÇA BIKE. VEJA OUTROS DADOS AQUI.


Mais uma edição da Pesquisa Anual de Comércio Varejista de Bicicletas foi divulgada pela entidade. Esse ano o levantamento foi ainda mais completo do que nos anos anteriores, consolidando uma série histórica importante que se iniciou em 2018.

Desde 2018 a Aliança Bike realiza a Pesquisa Anual de Comércio Varejista de Bicicletas, buscando mostrar tendências, mudanças e perspectivas para as lojas de bicicletas de todo o país. Por conta da pandemia de Covid-19, desde a edição de 2020 a pesquisa é realizada de forma virtual através de questionário (survey) enviado diretamente aos lojistas. Este ano tivemos uma amostra importante, com respostas de 320 lojistas de todo o país.

Além da Pesquisa Anual, incluímos os dados secundários da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) referentes ao comércio varejista de bicicletas e reparação de bicicletas, compondo um cenário bastante completo sobre essa atividade do nosso mercado.

Os resultados dos dois levantamentos reforçam a importância das lojas de bicicletas para a economia nacional - seja pela geração de emprego e renda, ou mesmo pelas tendências observadas e que refletem em toda cadeia produtiva da bicicleta. As lojas são, enfim, uma síntese do setor de bicicletas; e um olhar mais atento nos dá indicativos importantes do que está acontecendo com esse mercado.



 

ALGUNS DESTAQUES DA PESQUISA:

* O Brasil tem, ao todo, 12,3 mil lojas de bicicletas;

* 95% das lojas estão enquadradas no regime Simples Nacional;

* 79% estão registradas na CNAE 47.63-6-03 (Comércio varejista de bicicletas e triciclos, peças e acessórios);

* 72% dos funcionários são contratados em regime formal (CLT);

* 51% das lojas tem até 5 anos de idade;

* 43% das lojas faturou até R$100 mil em 2021;

* Quanto maior a idade da loja, maior seu faturamento médio;

* O serviço de mecânica e revisão já representa 35% do faturamento das lojas;

* A mountain bike continua sendo o modelo mais ofertado, presente em 87% das lojas;

* As balance bike cresceram e já chegaram em 52% das lojas;

* 77% das bicicletas vendidas custam até R$ 3.000,00;

* 52% das lojas vende na internet (e-commerce) e quanto maior o faturamento, maior a proporção de lojas com e-commerce;

* 53% das lojas que vendem na internet utilizam plataformas já existentes (marketplace);

* Maior parte das lojas apoia grupos de pedal ou intervenções e eventos no entorno da loja.

 

RESUMO EXECUTIVO (SURVEY)

* 95% das lojas estão enquadradas no regime Simples Nacional

* 79% estão registradas na CNAE 47.63-6-03 (Comércio varejista de bicicletas e triciclos, peças e acessórios)

* 72% dos funcionários são contratados em regime formal (CLT)

* 40% das lojas vendeu até 50 bicicletas em 2021

* 51% das lojas tem até 5 anos de idade

* 43% das lojas faturou até R$100 mil em 2021, no entanto o porte mediano das lojas, considerando o faturamento bruto, está entre R$100 mil e R$500 mil reais.

* Quanto maior a idade da loja, maior seu faturamento médio

* O serviço de mecânica e revisão já representa 35% do faturamento das lojas

A mountain bike continua sendo o modelo mais ofertado nas lojas

* A oferta do modelo balance bike cresceu e chegou em 52% das lojas

* 77% das bicicletas vendidas custam em média até R$ 3.000,00

* 52% das lojas vende na internet (e-commerce) e quanto maior o faturamento, maior a proporção de lojas com e-commerce

* 53% das lojas que vendem na internet utilizam plataformas já existentes (marketplace)

* Maior parte das lojas apoia grupos de pedal ou intervenções e eventos no entorno da loja

 

RESUMO EXECUTIVO (RAIS)

* O número de estabelecimentos vem crescendo ano a ano

* O volume de vínculos formais no mercado vem crescendo igualmente

* Sudeste e nordeste concentram estabelecimentos e vínculos

* As melhores remunerações estão no sul e no centro-oeste

* Os trabalhadores formais do setor são em grande maioria homens, com até 39 anos e ensino médio completo

* A remuneração relativa apresentou queda expressiva entre 2017 e 2021, com cenário de recuperação entre 2020 e 2021

* O saldo de produção de vínculos formais foi bem em 2020 se comparado a 2021

* Os estados que mais produziram vínculos formais foram São Paulo e Minas Gerais


autor do artigo

Eduardo Santos

Diretor de Redação da Revista Bicycle

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